quinta-feira, 21 de fevereiro de 2013

1921.02.13//Brazilian Coffee (Te considero mais que o Lincoln)

REgiNa Passei por um rapaz paraplégico que me olhava enquanto eu abria c'os dentes uma bala de café com os olhos. Segui em sua direção e ofereci uma e ele semiacenou que
não.
A bala que seria dele caiu no chão - fui fazer uma gracinha - joguei pra cima e ventava.
Ao me abaixar para pegá-la de volta o nome no rótulo parecia certamente me dizer uma verdade do século XXVIII. Segui para um dos abatedouros e esperei:
primeiro numa sala pequena com um sofázinho e arcondicionado. Ganhei dois brindes: revistas: uma de Calculática e outra Natural. Achei que o atendimento seria ali no aconchego mas me apontaram uma porta e um corredor pelo lado de fora:
o abatedouro.
Paredes cruas de concreto e teto alto que parecia mais baixo que eu.
Primeira janela enquanto pedia o pedido no pedido passei o tempo;
desenhei prédios e torres inconcretas, uma antena a transmitir;
Torillo pegou o papel das minhas mãos e perguntou o que era e disse que
"Estou só passando o tempo"
(mentira)
Tanto foi mentira
que ele me perguntou ser o desenho o Castelo do Conan
que ele começou a falar do filme novo do Conan, que era muito bacana o filme do Conan e tinha visto na madrugada, perguntei se o do Schwarz e não, o novo novo mesmo.
Janelas, janelas campainha pacote. Não vi o Torillo pra agradecer a informação e fui.
Na volta numa locadora o pôster bem grande
Conan
(mui bárbaro!)
dizia que não havia mais nenhuma fechadura e a frase se mentia sem minha questão.

Nenhum comentário:

Postar um comentário