sexta-feira, 15 de fevereiro de 2013

eu fui o tabuleiro

PATRÍCIA Patrícia Patrícia era um nome comum e a minha letra comum também. Pensava na rainha no bispo, lembrava da bispa filha do Hobbespierre da filha do tempo e seus cliques e o que sabia e o que eu não sabia de seus planos e cliques:
     um monitor os olhos, os olhos de todos os amigos conhecidos e ela a Aranha. Sua teia-enredos possíveis dos particulares do todo e ela parecia querer o domínio:
     ou era isso o que eu via só, como ela sendo uma figura de poder maior que nossos governantes presidentes: ela era MAIOR no meu desdelírio, maior que nosso tempo maior que o que sabíamos todos juntos do nosso tempo ela sabia:
  • do seu café;
  • do seu pé;
  • donde ia seu olhar;
  • seus tentáculos sem-fim era a lula. Queria quase mais que tudo meia hora da boca delaberta vomitando o que achava disso.
O que achava de mim? Se ela se via de fora do tabuleiro então me diria por favor: qual peça era eu? Sou o cavalo o peão de corda sou o burro sem par? Você já viu tudo já viu todos já viu meu amor? Você já viu os papiros meus ex-amigos minha ex-ex-ex? Podes ouvir os pulos da minha lavarroupas?
     (eu era um)
e os dedos dela recriavam nossos perfis psicológicos com termos desconhecidos latinos, sabia das nossas músicas sabia dos sonhos dos tênis sabia do quadro depressivo tomando conta da nação de todos menos de si /// fez-se uma bispa uma torre com calabouços ácidos: inatingível na corrida. Sabia estar mais além a menina Einstein-Siddhartha-Morrison-Jung, sabia que seu silêncio era nossa grámata///gráti///cromática nosso diploma
     (eu era o unicórnio)
uma orquestra e nem o maestro era o maestro, julgando um ser do outro a harpa não se era mais confiável
me manipulam
te manigulom
Odiamos tudo com dor no peito por ter pedido os circuitos de colaborofiar,
               era uma luta o jogo era uma corrida
     e só podia (eu) torcer para que a Mão nos quisesse todos em primeiro (quem sabe fôssemos dedos, nenhum pra trás para trás todos em Uma mesmo que polegares indicadores anéis).
Segundo a Aranha eu era o silêncio
Segundo a Aranha o cavalo era torto para nós se desfigurava na lasanha escolar holandesa//
Massas,
gravetos-dados das mais belas manôbras o mais belo half esplêndido.
A vaca morreria depois anos depois de mim e eu a levaria como Lain e João Batista e ela mastiga minhas unhas fora e já fui; mastiga meus últimos pedidos. Tricotava blusinha//renda//a cortina última// a cortina que destruiria nossas chances gerais de descendência ao descer.

     (duas//manhã e ela clica)

     (do século eu fui o tabuleiro)

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